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Depois de alguma exibições cinzentas, antevia-se um jogo complicado com uma das melhores equipas do nosso campeonato.
O jogo começou por ser bastante físico, com o Braga a fazer uma pressão alta e a recorrer à falta inteligente para nos impedir fazer contra ataques rápidos ou sair com a bola dominada. Mas como tal estilo não pode durar 90 minutos, foi com naturalidade que acabamos por sacudir a pressão e dominar cabalmente um adversário que só por duas vezes - e jogando em casa! - rematou à nossa baliza.
Há duas grandes diferenças quanto a mim nesta abordagem ao jogo: A titularidade de Fucile e o regresso a uma quase normalidade na exibição de Fernando. Com Fucile à esquerda, ganhamos claramente o flanco e expandimos as atenções que o Braga tinha de ter defensivamente, e o bom jogo de Fernando permitiu-nos fazer também uma pressão alta e controlar o jogo fora da nossa zona defensiva.
Com o Hulk a ter 3 ocasiões para marcar, acabou por ser Otamendi a dar-nos os golos da vitória. Não interessa quem marca, interessa que se marque, e essa foi a lição que se pode retirar deste jogo.
Não foi um jogo de futebol bonito, foi um bom jogo de táctica e execução da mesma, onde a equipa demonstrou carácter e não entregou o jogo ao adversário quando já tinha logrado o objectivo de chegar à vantagem como tinha acontecido em jogos anteriores. E como o meu coração agradeceu por isso...
Agora, Sevilha! Vamos a eles rapazes.
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